A Identidade que a Graça Reconstrói

Há quem se ache demais. E há quem se ache de menos. Mas ambos estão distantes do que realmente são. Vitórias e derrotas fazem parte da jornada, mas algo dentro de nós sussurra: isso não é tudo.

Dr. Mauro Teixeira

6/20/20252 min read

Chamamos isso de identidade ferida — quando o valor que damos a nós mesmos está preso ao desempenho, à aparência ou ao passado.

“Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo mais do que convém; antes, pense com equilíbrio, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” (Romanos 12:3)

A graça reconstrói a identidade onde o orgulho nos iludiu ou a culpa nos desfigurou. Ela não nos chama de volta ao que fizemos, mas ao que somos: filhos amados.

Quantas vezes a dor da rejeição, a comparação constante, as falhas recorrentes ou até os troféus vazios… foram moldando uma identidade fragmentada?

Passamos a nos definir pelo que deu errado. Ou pelo que tentamos provar aos outros.

Mas a proposta de Cristo não é nos reformar para caber em padrões — é nos restaurar a partir de um amor que não depende de merecimento.

Na graça, somos chamados não pelo que conseguimos, mas pelo amor que Ele decidiu ter por nós. A identidade que nasce da graça é firme porque não se apoia no nosso esforço, mas no olhar de Deus sobre nós — e esse olhar é soberano, compassivo e fiel.

E se você fosse mais do que suas falhas ou conquistas?

E se sua alma já fosse conhecida e amada… mesmo assim?

Permita-se ser refeito pela graça. Ela não exige perfeição. Só entrega.

A cura da identidade começa quando deixamos de lutar por migalhas

e passamos a receber aquilo que já nos foi dado — em Cristo.

Oração

Senhor, já tentei provar meu valor de tantas formas... Mas agora, quero apenas receber aquilo que vem ti. Reconstrói em mim o que a vida feriu. Que minha identidade não seja meu desempenho, mas a Tua graça — que me sustenta.

Dr. Mauro Teixeira

A Identidade que a Graça Reconstrói

Há quem se ache demais.

E há quem se ache de menos.

Mas ambos estão distantes do que realmente são.

Vitórias e derrotas fazem parte da jornada, mas algo dentro de nós sussurra: isso não é tudo.

Falta um chão mais firme.

Falta algo que sustente o “quem sou eu” quando tudo o que fazemos… falha.